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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nada do que foi será

Tudo que quero é poder sair sem hematomas,sem feridas abertas,desta lembrança deturpada de medo melancolia e solidão.
Lembranças que surgem na memória,tão vagas,tão cinzas,tão nebulosas...
A única coisa realmente visível e real é a dor sufocante no peito,dor da saudade,da perca de algo bom,onde agora no lugar só ficou gemidos insistentes,muitas vezes sem saber porque gemem esses gemidos,somem como que dormindo de cansaço,de tanta opressão no peito que dói e corrói;então só se ouve um respirar um lamento invisível ,incansável,um gemido inexpressível,um farfalhar de lembranças mortas,que ressuscita das cinzas e trás de volta a dor no peito,acordando o gemido tornando ele de novo existente!

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